Bahia Notícias: Desafio da ESA-BA é manter qualidade de curso com baixo custo, avalia nova diretora
Confira a entrevista da nova diretora geral da Escola Superior de Advocacia Orlando Gomes (ESA-BA), Cyntia Possídio, ao Bahia Notícias, acompanhada pelo novo diretor secretário Luiz Gabriel Batista Neves.
por Cláudia Cardozo/BN
O que a nova gestão da Escola Superior da Advocacia tem preparado para os próximos três anos?
[Cyntia Possídio] A gente assume a gestão com o compromisso muito grande, porque a gestão anterior foi muito exitosa, uma gestão que saiu do atendimento de quatro mil advogados na gestão que antecedeu para 20 mil advogados, em todo estado. Esse vai ser o grande desafio: primeiro perpetuar esse grande número de advogados sendo atendidos pela escola e pulverizar ainda mais a atuação da ESA no interior do estado, não só nas subseções maiores, mas também nas subseções menores, essas mais carentes. O padrão da escola é a disseminação do conhecimento, a formação, a facilitação da atuação do advogado do interior nas instâncias superiores ou nos tribunais regionais na capital. A gente assume com esse propósito de continuar um trabalho exitoso que foi feito, mas com novos desafios. Novos desafios frente às novas dificuldades da advocacia. Hoje estamos com a angústia do novo Código de Processo Civil, que entra em vigor no mês de março, e nós precisamos aparelhar os advogados, instrumentalizá-los com essa nova ferramenta legal, para que eles possam bem atuar nas suas profissões. E tem também o novo Código de Ética dos advogados, que entra em vigor em abril.
Como a escola atrai os advogados para capacitação e estarem em constante formação? Qual a diferença dela pra um outro curso de uma empresa privada?
[Cyntia Possídio] A principal diferença são os custos de cada curso. Primeiro que a gente faz cursos voltados para a advocacia, são cursos práticos, cursos de peças, de jurisprudência de tribunais, a gente aparelha os advogados com a atuação pratica da advocacia, essa é a primeira diferença. A ESA não se propõe a ser uma escola acadêmica que venha a formar o advogado pra este fim, a gente não disputa com as universidades, com as faculdades, a gente tem a intenção de formar o profissional para a prática da advocacia. Essa é o primeiro ponto de destaque. O segundo ponto são os custos mesmo. Nós temos a pretensão de sempre oferecer cursos mais baratos do que o mercado, sem descuidar da qualidade. Nosso desafio é melhorar a qualidade dos cursos que já vem sendo ministrados, mantendo um baixo custo e talvez as novas ferramentas que estão surgindo de redes sociais nos facilitem para que a gente possa fazer esse propósito acontecer.
Diante dessa crise das universidades, no ensino das faculdades e da proliferação de cursos de direito, é importante que o advogado aprenda mais sobre a prática na ESA? A faculdade tem uma deficiência em formar advogados para o mercado?
[Cyntia Possídio] Eu acho que o Exame de Ordem já cumpre bem um papel inicial, de ser um filtro inicial, porque temos um grande número de pessoas que são bacharéis em direito e que não conseguem atuar na advocacia porque não tem aprovação no Exame de ordem, então ele já cumpre esse importante papel, mas sabemos que a advocacia é uma atividade diária, de aprendizado diário, que a experiência faz muitas diferença, de modo que a aproximação da escola com esses profissionais faz com que eles tenham mais contato com o dia a dia dessa luta que é a advocacia e especialmente a advocacia baiana com suas questões muito particulares. A escola favorece, sim, esse aprendizado e essa munição para você enfrentar o dia a dia, que não é fácil.
Os jovens advogados são os que mais sofrem com a crise no Judiciário baiano e que tem mais dificuldade até pra se inserir no mercado. O que a ESA oferece para os jovens advogados?
[Cyntia Possídio] A ESA traz para o jovem advogado a possibilidade de ter um maior contato com a prática da advocacia. Nós temos vários cursos voltados para a jovem advocacia, isso também tem muito a ver com a gestão do hoje diretor secretario da escola, que é Luiz Gabriel, que teve uma atuação muito importante à frente do Conselho Consultivo dos Jovens Advogados, e trouxe inovações maravilhosas para os jovens advogados, e as principais delas em relação à escola. São diversos cursos de prática. Tem um curso especificamente voltado para o jovem advogado, com dez módulos que contam com a participação de diversos professores de muito tempo de docência, e que levam essas experiências para esses iniciantes, também, com custos muito baixos.
A ESA vai interiorizar ainda mais as suas ações, vai desenvolver algum trabalho específico no interior?
[Cyntia Possídio] Nós estamos estudando diversas estratégias. Hoje, a escola já conta com satélites em algumas subseções e com isso ela faz cursos telepresenciais em diferentes locais. Nós precisamos ampliar isso, acho que ainda estamos numa fase incipiente em relação à presença da escola no interior. E qual nosso objetivo? Nosso objetivo é ter mais cursos presenciais no interior, ainda que sejam os principais deles, temos já relativa aproximação com os presidentes de subseção para que nos digam quais são os professores de cada região, porque essa interlocução com os professores vai facilitar os cursos presenciais no interior. Mas, além disso, estamos estudando dentre as ferramentas modernas, outros caminhos para estarmos mais presentes nas subseções de cada cidade do interior.
A distancia de Salvador é um problema para levar essa capacitação?
[Cyntia Possídio] É um problema porque implica em custo, mas a escola está se preparando pra isso. Se preparando com novos cursos para que gerem alguma receita, que não seja só uma receita derivada da OAB, uma receita própria da escola, e, com isso a gente possa favorecer os cursos no interior. Então, cursos novos na capital que vão dar receita pra escola poder fazer a sua pretensão de avançar na interiorização das demais subseções.
A ESA, na gestão anterior, promoveu alguns eventos, como o CineEsa. Esses eventos permanecerão?
[Cyntia Possídio] Eu já estou com o contato da pessoa do circuito Sala de Arte, para firmar uma parceria. Eles nos procuraram para fazer essa parceria. O CineEsa não vai acabar. Nós pretendemos fazer um projeto mais audacioso, um projeto que seja mais divulgado e que tenha uma projeção nas próprias salas de cinema.
Há uma preocupação com o advogado mais antigo do interior, que usava máquina de escrever?
[Cyntia Possídio] O ciclo de inclusão digital surgiu para este fim, para você dar um amplo conhecimento aqueles advogados que tem dificuldades com as ferramentas modernas. Não são poucos os advogados que tem dificuldades com as ferramentas modernas, e eu diria que não são os advogados idosos, os advogados que são de outra geração, na qual eu me insiro em que o computador era apenas uma ferramenta pra você editar texto, melhor dizendo, pra você redigir petições. Não era um meio para você ter acesso ao Judiciário. Hoje pra você ter acesso ao judiciário você tem que fazer isso através de uma ferramenta moderna que nem todo mundo sabe dela dispor. Então o centro de inclusão digital não favorece somente o conhecimento, pois somos multiplicadores desse conhecimento inclusive no interior, como ele serve para receber o advogado que, mesmo informado e mesmo tendo feito cursos de processo eletrônico, enfrenta dificuldade em usar o sistema. Então, ele vai ao centro de inclusão digital fazer o peticionamento eletrônico com a ajuda de pessoas que estarão lá aptas a lhe municiar de todas as informações. E nós queremos fazer isso no interior também, que existam centros que sejam multiplicadores dessa realidade da capital nas subseções, ter internet que seja favorável ao peticionamento eletrônico na subseção, para que o advogado, se não puder fazer isso no seu escritório, porque sua internet não está com qualidade, por exemplo.
E o que levou a senhora a ser diretora da ESA?
[Cyntia Possídio] Eu fui presidente da comissão de Exame de Ordem. Eu acho que a comissão tem uma aproximação muito grande com a escola. Nós conseguimos identificar uma série de dificuldades, quais são as adversidades, quais são as questões, eu acho que isso talvez tenha me legitimado para a escolha do presidente [Luiz Viana]. Eu não sei exatamente quais foram às razões, mas eu me sinto muito honrada com o convite, e, especialmente desafiada porque acabo de ter bebê - depois de doze anos estou assumindo novamente a maternidade -, e isso é muito difícil, eu não consigo parar, eu não tive oportunidade de ter uma licença maternidade, mas esses desafios são palpitantes, eu sou uma pessoa de desafios, eu acho que a escola traz uma palpitação diferente. Luís Gabriel, ao meu lado, também me dá muita segurança, porque ele é um jovem advogado muito combativo. Estamos cheios de ideias. Acho que nós vamos fazer um bom trabalho.
Quero deixar o espaço em aberto pras considerações, do que essa gestão traz de novo pra escola?
[Luiz Gabriel] Eu acho que a presença de Cyntia é uma presença que marca o cenário muito favorável pra dar continuidade ao trabalho que foi feito na escola. Desde que eu comecei a trabalhar com Cyntia, especificamente na escola, já deu pra perceber que a escola se manterá extremamente organizada. Cyntia tem uma visão de administração muito precisa, preza muito pela austeridade e ao mesmo tempo quer qualificar e ampliar os cursos. Eu acho que é possível se dar mais espaço para os jovens advogados, ontem mesmo nós reunimos com o atual presidente do Conselho de Jovens Advogados, que propôs alguns minicursos. A gente vai ter um centro de inclusão digital, uma oficina de peças, ou seja, vão estar ali profissionais ensinando nos computadores a elaborar petição trabalhista, penal, eleitoral, cível, tributária, então a gente vai tentar trazer a nossa experiência do conselho de jovens, a nossa necessidade de jovens para a escola superior. E o trabalho tem sido minucioso de maneira fantástica. Porque a nossa relação tem sido muito boa, a gente tem se falado constantemente, Cyntia é extremamente aberta, democrática, pra proposição de projetos, ontem ela convidou para coordenar academicamente, outra mulher também, Thaís Bandeira, professora da Universidade Federal inclusive. Então, o trabalho tem sido feito da forma mais aberta possível, o jovem advogado tem seu espaço na escola, terá oportunidade de discutir com a diretoria os projetos, cursos e seminários. Já existem planos de fazer um seminário de perspectivas profissionais. A expectativa é a melhor possível, a escola não deixará de ser, e continuará sendo quem sabe ainda mais a casa do jovem advogado.
O que a nova gestão da Escola Superior da Advocacia tem preparado para os próximos três anos?
[Cyntia Possídio] A gente assume a gestão com o compromisso muito grande, porque a gestão anterior foi muito exitosa, uma gestão que saiu do atendimento de quatro mil advogados na gestão que antecedeu para 20 mil advogados, em todo estado. Esse vai ser o grande desafio: primeiro perpetuar esse grande número de advogados sendo atendidos pela escola e pulverizar ainda mais a atuação da ESA no interior do estado, não só nas subseções maiores, mas também nas subseções menores, essas mais carentes. O padrão da escola é a disseminação do conhecimento, a formação, a facilitação da atuação do advogado do interior nas instâncias superiores ou nos tribunais regionais na capital. A gente assume com esse propósito de continuar um trabalho exitoso que foi feito, mas com novos desafios. Novos desafios frente às novas dificuldades da advocacia. Hoje estamos com a angústia do novo Código de Processo Civil, que entra em vigor no mês de março, e nós precisamos aparelhar os advogados, instrumentalizá-los com essa nova ferramenta legal, para que eles possam bem atuar nas suas profissões. E tem também o novo Código de Ética dos advogados, que entra em vigor em abril.
Como a escola atrai os advogados para capacitação e estarem em constante formação? Qual a diferença dela pra um outro curso de uma empresa privada?
[Cyntia Possídio] A principal diferença são os custos de cada curso. Primeiro que a gente faz cursos voltados para a advocacia, são cursos práticos, cursos de peças, de jurisprudência de tribunais, a gente aparelha os advogados com a atuação pratica da advocacia, essa é a primeira diferença. A ESA não se propõe a ser uma escola acadêmica que venha a formar o advogado pra este fim, a gente não disputa com as universidades, com as faculdades, a gente tem a intenção de formar o profissional para a prática da advocacia. Essa é o primeiro ponto de destaque. O segundo ponto são os custos mesmo. Nós temos a pretensão de sempre oferecer cursos mais baratos do que o mercado, sem descuidar da qualidade. Nosso desafio é melhorar a qualidade dos cursos que já vem sendo ministrados, mantendo um baixo custo e talvez as novas ferramentas que estão surgindo de redes sociais nos facilitem para que a gente possa fazer esse propósito acontecer.
Diante dessa crise das universidades, no ensino das faculdades e da proliferação de cursos de direito, é importante que o advogado aprenda mais sobre a prática na ESA? A faculdade tem uma deficiência em formar advogados para o mercado?
[Cyntia Possídio] Eu acho que o Exame de Ordem já cumpre bem um papel inicial, de ser um filtro inicial, porque temos um grande número de pessoas que são bacharéis em direito e que não conseguem atuar na advocacia porque não tem aprovação no Exame de ordem, então ele já cumpre esse importante papel, mas sabemos que a advocacia é uma atividade diária, de aprendizado diário, que a experiência faz muitas diferença, de modo que a aproximação da escola com esses profissionais faz com que eles tenham mais contato com o dia a dia dessa luta que é a advocacia e especialmente a advocacia baiana com suas questões muito particulares. A escola favorece, sim, esse aprendizado e essa munição para você enfrentar o dia a dia, que não é fácil.
Os jovens advogados são os que mais sofrem com a crise no Judiciário baiano e que tem mais dificuldade até pra se inserir no mercado. O que a ESA oferece para os jovens advogados?
[Cyntia Possídio] A ESA traz para o jovem advogado a possibilidade de ter um maior contato com a prática da advocacia. Nós temos vários cursos voltados para a jovem advocacia, isso também tem muito a ver com a gestão do hoje diretor secretario da escola, que é Luiz Gabriel, que teve uma atuação muito importante à frente do Conselho Consultivo dos Jovens Advogados, e trouxe inovações maravilhosas para os jovens advogados, e as principais delas em relação à escola. São diversos cursos de prática. Tem um curso especificamente voltado para o jovem advogado, com dez módulos que contam com a participação de diversos professores de muito tempo de docência, e que levam essas experiências para esses iniciantes, também, com custos muito baixos.
A ESA vai interiorizar ainda mais as suas ações, vai desenvolver algum trabalho específico no interior?
[Cyntia Possídio] Nós estamos estudando diversas estratégias. Hoje, a escola já conta com satélites em algumas subseções e com isso ela faz cursos telepresenciais em diferentes locais. Nós precisamos ampliar isso, acho que ainda estamos numa fase incipiente em relação à presença da escola no interior. E qual nosso objetivo? Nosso objetivo é ter mais cursos presenciais no interior, ainda que sejam os principais deles, temos já relativa aproximação com os presidentes de subseção para que nos digam quais são os professores de cada região, porque essa interlocução com os professores vai facilitar os cursos presenciais no interior. Mas, além disso, estamos estudando dentre as ferramentas modernas, outros caminhos para estarmos mais presentes nas subseções de cada cidade do interior.
A distancia de Salvador é um problema para levar essa capacitação?
[Cyntia Possídio] É um problema porque implica em custo, mas a escola está se preparando pra isso. Se preparando com novos cursos para que gerem alguma receita, que não seja só uma receita derivada da OAB, uma receita própria da escola, e, com isso a gente possa favorecer os cursos no interior. Então, cursos novos na capital que vão dar receita pra escola poder fazer a sua pretensão de avançar na interiorização das demais subseções.
A ESA, na gestão anterior, promoveu alguns eventos, como o CineEsa. Esses eventos permanecerão?
[Cyntia Possídio] Eu já estou com o contato da pessoa do circuito Sala de Arte, para firmar uma parceria. Eles nos procuraram para fazer essa parceria. O CineEsa não vai acabar. Nós pretendemos fazer um projeto mais audacioso, um projeto que seja mais divulgado e que tenha uma projeção nas próprias salas de cinema.
Há uma preocupação com o advogado mais antigo do interior, que usava máquina de escrever?
[Cyntia Possídio] O ciclo de inclusão digital surgiu para este fim, para você dar um amplo conhecimento aqueles advogados que tem dificuldades com as ferramentas modernas. Não são poucos os advogados que tem dificuldades com as ferramentas modernas, e eu diria que não são os advogados idosos, os advogados que são de outra geração, na qual eu me insiro em que o computador era apenas uma ferramenta pra você editar texto, melhor dizendo, pra você redigir petições. Não era um meio para você ter acesso ao Judiciário. Hoje pra você ter acesso ao judiciário você tem que fazer isso através de uma ferramenta moderna que nem todo mundo sabe dela dispor. Então o centro de inclusão digital não favorece somente o conhecimento, pois somos multiplicadores desse conhecimento inclusive no interior, como ele serve para receber o advogado que, mesmo informado e mesmo tendo feito cursos de processo eletrônico, enfrenta dificuldade em usar o sistema. Então, ele vai ao centro de inclusão digital fazer o peticionamento eletrônico com a ajuda de pessoas que estarão lá aptas a lhe municiar de todas as informações. E nós queremos fazer isso no interior também, que existam centros que sejam multiplicadores dessa realidade da capital nas subseções, ter internet que seja favorável ao peticionamento eletrônico na subseção, para que o advogado, se não puder fazer isso no seu escritório, porque sua internet não está com qualidade, por exemplo.
E o que levou a senhora a ser diretora da ESA?
[Cyntia Possídio] Eu fui presidente da comissão de Exame de Ordem. Eu acho que a comissão tem uma aproximação muito grande com a escola. Nós conseguimos identificar uma série de dificuldades, quais são as adversidades, quais são as questões, eu acho que isso talvez tenha me legitimado para a escolha do presidente [Luiz Viana]. Eu não sei exatamente quais foram às razões, mas eu me sinto muito honrada com o convite, e, especialmente desafiada porque acabo de ter bebê - depois de doze anos estou assumindo novamente a maternidade -, e isso é muito difícil, eu não consigo parar, eu não tive oportunidade de ter uma licença maternidade, mas esses desafios são palpitantes, eu sou uma pessoa de desafios, eu acho que a escola traz uma palpitação diferente. Luís Gabriel, ao meu lado, também me dá muita segurança, porque ele é um jovem advogado muito combativo. Estamos cheios de ideias. Acho que nós vamos fazer um bom trabalho.
Quero deixar o espaço em aberto pras considerações, do que essa gestão traz de novo pra escola?
[Luiz Gabriel] Eu acho que a presença de Cyntia é uma presença que marca o cenário muito favorável pra dar continuidade ao trabalho que foi feito na escola. Desde que eu comecei a trabalhar com Cyntia, especificamente na escola, já deu pra perceber que a escola se manterá extremamente organizada. Cyntia tem uma visão de administração muito precisa, preza muito pela austeridade e ao mesmo tempo quer qualificar e ampliar os cursos. Eu acho que é possível se dar mais espaço para os jovens advogados, ontem mesmo nós reunimos com o atual presidente do Conselho de Jovens Advogados, que propôs alguns minicursos. A gente vai ter um centro de inclusão digital, uma oficina de peças, ou seja, vão estar ali profissionais ensinando nos computadores a elaborar petição trabalhista, penal, eleitoral, cível, tributária, então a gente vai tentar trazer a nossa experiência do conselho de jovens, a nossa necessidade de jovens para a escola superior. E o trabalho tem sido minucioso de maneira fantástica. Porque a nossa relação tem sido muito boa, a gente tem se falado constantemente, Cyntia é extremamente aberta, democrática, pra proposição de projetos, ontem ela convidou para coordenar academicamente, outra mulher também, Thaís Bandeira, professora da Universidade Federal inclusive. Então, o trabalho tem sido feito da forma mais aberta possível, o jovem advogado tem seu espaço na escola, terá oportunidade de discutir com a diretoria os projetos, cursos e seminários. Já existem planos de fazer um seminário de perspectivas profissionais. A expectativa é a melhor possível, a escola não deixará de ser, e continuará sendo quem sabe ainda mais a casa do jovem advogado.