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OAB da Bahia e ABI repudiam a ação violenta da polícia

Os dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia - OAB-Ba, da Associação Bahiana de Imprensa - ABI e do Sinjorba entregaram ao governador da Bahia, Jaques Wagner, no final desta terça-feira (25), uma nota de repúdio à violência policial nas manifestações ocorridas em Salvador, no último sábado. Estiveram presentes no encontro pela OAB-BA, o presidente Luiz Viana Queiroz e o vice Fabrício Castro Oliveira; pela ABI, o presidente Walter Pinheiro e o vice Ernesto Marques; pelo Sinjorba, a presidente Marjorie Moura.

A OAB e a ABI solicitaram apuração dos excessos e ordem expressa para que tais fatos não mais aconteçam nas manifestações previstas. O presidente da seccional baiana da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz, disse que ficou muito satisfeito com a receptividade de Jaques Wagner.

A seguir, a íntegra da nota, assinada por Walter Pinheiro e Luiz Viana, entregue ao Governador:

OAB-BA E ABI REPUDIAM VIOLÊNCIA POLICIAL

No último sábado, manifestantes pacíficos foram alvo de violência policial desmedida e desproporcional nas ruas de Salvador e jornalistas foram agredidos com palavrões, empurrões e alvo de spray de pimenta no rosto, um deles preso e outro obrigado a apagar imagens por ele colhidas quando da repressão aos atos de protestos.

A cobertura jornalística das manifestações populares que eclodiram no país, inclusive na Bahia e em Salvador, é prerrogativa da imprensa, que não pode ser sufocada pela ação deletéria de policiais despreparados à prática democrática.

A ABI - Associação Bahiana de Imprensa e a OAB - Ordem dos Advogados do Brasil-Seção Bahia apoiam este despertar do povo brasileiro e repudiam a ação violenta da polícia contra cidadãos pacíficos e jornalistas que cobrem os fatos.

Preocupadas com a situação, especialmente porque estão sendo noticiadas outras manifestações, a ABI e a OAB vêm ao Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, Comandante em Chefe das forças policias baianas, solicitar apuração dos excessos e ordem expressa para que tais fatos não mais aconteçam.