Cuiabá (MT), 27/05/2009 - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não acolheu nenhum dos dois pedidos de providências, um do então corregedor-geral, desembargador Orlando Almeida Perri, e outro do Ministério Público, para que as comarcas de Justiça em municípios do interior do Mato Grosso fossem fechadas. O conselheiro-relator, José Adonis Callou de Araújo Sá, reproduziu o compromissos do governador Blairo Maggi com a dotação de estrutura de Segurança Pública, e da Assembleia Legislativa, que garantiu que abriria mão de parte de seu duodécimo orçamentário para garantir o funcionamento das comarcas. O presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Mato Grosso, Francisco Faiad, se posicionou contrário ao fechamento das comarcas. Para ele, a presença do Judiciário é essencial para o desenvolvimento e suspender o seu funcionamento geraria atrasos à população.