Grupo Volante: Judiciário do Piauí poderá ter melhorias em 30 dias
Dentro de 30 dias, o Grupo Volante de Apoio à Justiça nos Estados deverá apresentar uma solução definitiva para a melhoria do Judiciário do Piauí. Essa é a expectativa da juíza auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Maria da Conceição Silva Santos. Soluções simples como gerenciamento de rotinas, aprimoramento dos serviços, motivação de pessoal, treinamento e mudanças no layout dos cartórios são algumas das sugestões que deverão ser feitas pelo Grupo de Apoio Volante à Justiça nos Estados - coordenado pelo CNJ - ao Tribunal de Justiça do Piauí. Desde o dia (09/03), o Grupo está em Teresina (PI) visitando os cartórios para reorganizar as atividades cartorárias das unidades judiciárias tanto na capital, como nas comarcas do interior.
O Grupo, constituído por servidores e juízes auxiliares do CNJ, integrado também pelos servidores indicados pelo Tribunal de Justiça do Piauí, fez visitas aos cartórios da Justiça Estadual, do Trabalho e da Vara da Fazenda Pública, alguns deles com 34 mil processos em andamento. É o caso do 3º cartório da Vara da Fazenda Pública, visitado pelo Grupo, na manhã de ontem (10/03). “Todos os processos em dia”, asseguraram os servidores. O cartório foi apresentado como exemplo de organização pela equipe do CNJ.
Reivindicações - A principal reivindicação dos juízes do Piauí é que o Poder Judiciário dê prioridade para a entrância inicial, primeiro local onde as ações são entregues. “Estamos ouvindo as reivindicações de todos para auxiliá-los nas modificações das rotinas de trabalho. Às vezes, basta a adoção de um procedimento diferente para simplificar e acelerar o processo”, explicou a juíza auxiliar da presidência, Maria da Conceição Silva Santos, que coordena o Grupo. Segundo ela, uma das propostas será propor a realização de treinamento para os servidores e formar multiplicadores em novos procedimentos nos cartórios.
O juiz auxiliar da presidência, Paulo Tamburini, que também faz parte do Grupo, disse ainda, que outra medida que pode ser adotada para a melhoria do trabalho nos cartórios e a realocação de pessoal e “mudanças nas atividades administrativas”. Segundo o Grupo, os cartórios do Piauí precisam muito mais de infraestrutura do que de pessoal que, segundo os juízes, estão bem inteirados com o trabalho que realizam. O Grupo Volante de Apoio à Justiça deverá ficar duas semanas no Piauí, podendo estender esse prazo caso haja necessidade de mais tempo de realizar os trabalhos. Esse Grupo foi criado pelo CNJ no início deste mês.
EF/SR