OAB: exame garante qualidade dos advogados no mercado de trabalho
Rio Branco (AC), 05/02/2009 - "O que importa é termos bons profissionais e que a carteira da OAB seja respeitada onde for apresentada no Brasil". A afirmação foi feita hoje (05) pelo presidente da Seccional do Acre da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AC), Florindo Poersch, ao comentar o elevado número de reprovações de bacharéis em direito no exame de Ordem, não apenas no Acre mas,também, em todas as demais unidades da Federação. Segundo Poersch, ao contrário de críticas o resultado do exame deveria merecer elogios porque "somente com provas rígidas para acesso aos quadro da Ordem e que vamos evitar que profissionais despreparados atuem no mercado".
Bastante crítico em relação à péssima qualidade de ensino dos cursos jurídicos no país, o presidente da OAB do Acre afirmou que o exame é um importante instrumento de avaliação da capacidade dos advogados colocados à disposição da sociedade. E acrescentou: "somente quem não tem compromisso com a defesa da cidadania pode propor o fim do exame". Os bacharéis em direito que não obtiveram êxito na prova da OAB deveriam - disse Poersch - procurar as suas respectivas faculdades e reclamar do ensino jurídico oferecido durante a realização do curso.
Ao concluir a sua defesa do exame de Ordem, o presidente Florindo Poersch lembrou que as faculdades de qualidade aprovam em grande maioria os seus bacharéis em direito no exame ministrado pela OAB. Quem não aprova são as chamadas faculdades "caça-níqueis" que enganam os alunos durante o curso, concluiu.