Saul Quadros, Silvia Zarif e Lindivaldo Brito.Foto: Angelino de Jesus 

O Ministério Público do Estado da Bahia iniciou as festividades dos 400 anos do Ministério Público Brasileiro, na última sexta-feira (6), com a reinauguração da primeira sede própria, o Palacete Ferraro. O evento, conduzido pelo procurador-geral de Justiça, Lidivaldo Britto, contou com ilustres presenças como a do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA), Saul Quadros, da presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), desembargadora Sílvia Zarif, entre outros. Durante a solenidade foi feita uma homenagem à educadora e idealista Anfrísia Agusta Santiago, que ganhou uma placa e uma foto na área externa do Palacete.

Durante a solenidade o procurador-geral de Justiça, Lidivaldo Britto, falou da importância da recuperação do Imóvel. "O Ministério Público do Estado da Bahia não poderia ter escolhido local mais apropriado para abrigar a sua primeira sede do que o espaço onde uma professora idealista depositou todo o seu sentimento, para educar e formar futuros cidadãos. Que o ideal da professora Anfrísia Santiago, consubstanciado na esperança de uma sociedade justa e solidária, seja perene, fundindo-se com a missão mais nobre do Ministério Público. A transformação da realidade social", afirmou.

No Palacete Ferraro, que foi construído em 1830 e tombado em 1938 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foram instalados promotorias de Justiça criminais, cíveis e de família, o Núcleo de Promoção da Paternidade Responsável (Nupar) e futuramente abrigará o Programa de Redução de Homicídios e o Núcleo de Recuperação de Ativos das Organizações Criminosas. O imóvel fica localizado na Avenida Joana Angélica, em Nazaré.

Além do presidente do presidente Saul Quadros, da presidente Sílvia Zarif e do procurador-geral de Justiça, Lidivaldo Britto, também estiveram presentes o procurador-chefe da República na Bahia, Danilo Dias, a procuradora-chefe substituta da Procuradoria Regional do Trabalho da 5ª Região, Adélia Marelin e a presidente da Associação do Ministério Público (Ampeb), Norma Angélica Cavalcanti. Parentes da professora Anfrísia e ex-funcionários da Escola também compareceram.

No imóvel, que foi totalmente recuperado e adaptado, também funcionaram a Escola Nossa Senhora Auxiliadora, sob a direção da educadora Anfrísia Santiago, que faleceu em 1970 e o Colégio Estadual Anfrísia Santiago. O MP adquiriu o prédio em 1984 e permaneceu lá até 1993. O local foi devolvido ao Ministério Público baiano no ano de 2007.