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Justiça do Trabalho implanta três novos sistemas informatizados em 2009

Desembargador Cláudio Brandão apresenta os novos sistemas que vão agilizar a Justiça do Trabalho

Ao apresentar hoje, dia 30, o Sistema de Gerenciamento de Informações Administrativas e Judiciárias da Justiça do Trabalho, denominado e-gestão, o desembargador do TRT5 Cláudio Brandão anunciou aos desembargadores e servidores a implantações de mais dois sistemas que vão agilizar o trâmite processual: o e-julg, que substituirá nos gabinetes dos magistrados o e-jud, e o processo virtual, denominado Suap (Sistema Único de Administração Processual), a ser lançado em 1º de maio próximo, Dia do Trabalho.

 

Membro da Comissão de Avaliação dos Projetos de Informatização da Justiça do Trabalho (Capi-JT), ligada ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), Cláudio Brandão explicou que as ferramentas do e-julg e e-gestão, já disponíveis para o TRT5, vão possibilitar maior controle da produção dos Regionais e TST e indicar caminhos para melhorá-la. Já o Suap, que vai funcionar no ambiente web, é um sistema inteligente de processo digital, com todas as rotinas automatizadas.


O e-gestão possibilita o acesso a todas as informações da movimentação no dia anterior no que diz respeito à estrutura administrativa e à atividade judiciária de primeiro e segundo graus de toda a Justiça do Trabalho. Juízes e desembargadores do TRT5 já têm acesso e podem indicar o cadastramento de um servidor para que também possa verificar o sistema. A partir de julho, o e-gestão será aberto para o público em geral.

 

O e-julg permite o gerenciamento de todos os processos do gabinete, auxilia na produção das decisões e realiza sessões informatizadas, dando maior transparência. Além disso, vai gerar para o TST informações sobre os temas mais recorrentes em toda a Justiça do Trabalho, provocando decisões que devem repercutir na redução do número de processos.

 

Para Cláudio Brandão, as principais características do e-gestão são a agilidade na obtenção de relatórios, que antes exigia vários dias para a sua preparação, e a atualização diária dos dados relativos ao movimento processual e ao trabalho dos magistrados. Inicialmente o e-gestão apresenta 260 itens de relatórios, como total de processos conclusos e total de reclamações correcionais, entre outros. Numa segunda fase, será extinto o boletim estatístico, pois os dados já estarão contemplados no novo sistema.


Dos quatro regionais escolhidos para o projeto-piloto do e-gestão, o TRT5 foi o único que já concluiu todas as metas da primeira fase − também fazem parte as 2ª (SP), 4ª (RS) e 9ª (PR) Regiões. A equipe da Secretaria de Informática foi, inclusive, elogiada pelo desembargador pelo trabalho de ponta que vem realizando. Os regionais do projeto-piloto começam em fevereiro a passar a experiência para os demais Tribunais.

 
Concebido inicialmente para atender as necessidades da Corregedoria-Geral, o e-gestão foi ampliado para que os dados e a facilidade de combiná-los de diversas formas sejam utilizados para o planejamento estratégico da Justiça do Trabalho. Com as informações, será possível dimensionar melhor as unidades da Justiça do Trabalho – estabelecendo relações entre a demanda processual e a estrutura administrativa e de pessoal −, diagnosticar pontos problemáticos na função jurisdicional e, a partir daí, facilitar a tomada de decisões.